quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


POESIA EXPERIMENTAL PORTUGUESA

A Fundação de Serralves apresenta de novo parte da sua colecção de Poesia Experimental Portuguesa, desta vez no Salão Medieval da Reitoria de Universidade do Minho, em Braga.

Inaugurada no dia 16, vai estar patente ao público até ao dia 15 de Fevereiro, terá visitas guiadas e, no dia 6 de Fevereiro, uma mesa redonda com os professores Carlos Mendes de Sousa e Eunice Ribeiro, autores do livro “Antologia da Poesia Experimental Portuguesa (Anos 60 – Anos 80), editada em 2004 pela Angelus Novus, de Coimbra.

À falta de mais informação (nem sequer um convite aos autores para estarem presentes na inauguração, como já vem sendo hábito, nem que fosse para os informar da exposição…), vou reproduzir a sinopse que vem publicada na imprensa digital:

“A partir de meados da década de 60, um grupo de artistas e poetas portugueses configuram a partir da Poesia Visual um momento de rutura que redefine os conceitos de texto e de objeto artístico, fazendo coincidir um discurso poético com um discurso político e com a elaboração conceptual do espaço e dos objetos como transformadores da perceção e da sociabilidade. A presente exposição recupera e apresenta obras paradigmáticas desta intervenção experimental, realizada entre a década de 60 e a década de 80. Entre outros autores são apresentadas obras de: Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana.”




Fernando Aguiar, "Projecto de Salvação do Mundo", 1983

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


RAMPIKE E INTER

Entretanto Foram publicados mais dois números das revistas canadianas das quais faço parte do comité de redacção internacional: RAMPIKE e INTER.

O Vol.20/Nº 2 da RAMPIKE, uma revista de literatura contemporânea dirigida pelo Prof. Karl E, Jirgens, é dedicado a “scientific wonders” e inclui artigos, entrevistas, poemas, desenhos e poemas visuais de Carol Stetser, Ryosuke Cohen, Richard Kostelanetz, Daniel King, Mike Marcon, Alan Lord, Ruggero Maggi, Lorenzo Menoud, Reed Altemus, Joe Davis e Richard Truhlar, entre outros.

O extrato de um texto de Karl E. Jirgens sobre o meu trabalho poético-visual editado em 2001 na RAMPIKE, foi publicado na orelha (esquerda) do livro “ESTRATÉGIAS DO GOSTO”, acabado de sair pela Escrituras Editora de São Paulo.

A INTER – ART ACTUEL é uma revista dedicada às formas artísticas mais contemporâneas principalmente à performance, vídeo, instalação, arte pública, escultura e dança, dirigida pelo performer Richard Martel.

Nas suas 114 páginas, profusamente ilustradas, dedicadas à “Art vs Médias – 50 Ans Après”, encontram-se numerosos artigos sobre esta problemática de Nicolas Reeves, Lisa Moren, Jean Dupuy, Gui Sioui Durand, Nathalie Bachand, Silvio de Gracia, Richard Martel, Julie Gagné e Alain-Martin Richard, entre outros.




sexta-feira, 6 de janeiro de 2012



LINE UP ACTION

Numa edição limitada, foi publicado o catálogo do I Festival Internacional de Arte da Performance LINE UP ACTION, realizado de 16 a 23 de Outubro de 2010.

No texto de apresentação António Azenha, diretor artístico, juntamente com Fernando Matos Oliveira, refere que “ Este Festival tem como objectivo apresentar criações representativas no âmbito da performance e confrontar o público com a sua conceptualidade proliferante.”, acrescentando, mais à frente, que o Festival “assenta em 4 vectores essenciais para o conhecimento e confronto crítico da arte da performance: componente criativa (performances); componente reflexiva e/ou auto-reflexiva (comunicações e debates); componente pedagógica (workshops); e a componente documental (edições e exposições).”

As performances foram realizadas por Albuquerque Mendes, Alexandre a. r. Costa, António Melo, António Olaio, Armando Azevedo, Carlos Tejo, Fernando Aguiar, Joana Cruz, Manoel Barbosa, Manuel Portela, Silvestre Pestana, Show Room Video Performance, Susana Chiocca e Vitor Lago Silva.

As comunicações foram feitas por Ana Filipa Candeias, Ana Luisa Barão, Assunção Pestana, Carlos Tejo, Fernando Matos Oliveira, Manoel Barbosa, Sónia Pina e por Rui Orfão.

Integradas no Festival, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra apresentou a exposição documental “GICAP_CORES 1976-1978” e a exposição de originais “MONO”, numa homenagem ao Grupo Cores, na qual os mais de 60 convidados expuseram obras predominantemente monocromáticas. Na Casa das Caldeiras António Barros apresentou uma série de poéticas objectuais, utilizando exclusivamente o branco e o negro na criação dessas obras que intitulou “[OBGESTOS]”.

Na ocasião foi editado um livro sobre o Grupo Cores, e o António Azenha com a colaboração de Catarina Braga, realizou uma performance no lançamento do livro.

Armando Azevedo

 Manuel Portela
 
  António Olaio
 
 Albuquerque Mendes

 Fernando Aguiar