terça-feira, 30 de março de 2010

LINGUAGENS D’ESCRITA(S) II
A inauguração de “LINGUAGENS D’ESCRITA(S) – Poesia Experimental do Arquivo Fernando Aguiar”, teve lugar na Biblioteca Municipal António Botto, e contou com a presença da Sr.ª. Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, do Sr. Vice-Presidente e da Sr.ª Vereadora da Cultura, que visitaram demoradamente a exposição, interessando-se pela leitura e explicação de cada obra exposta. Estiveram ainda presentes alguns dos artistas representados, como Ana Hatherly, José-Alberto Marques, António Barros e Avelino Rocha.
Os poetas com obras na Biblioteca, são os seguintes: Abílio José-Santos, Alberto Pimenta, Almeida e Sousa, Ana Hatherly, Antero de Alda, António Aragão, António Barros, António Dantas, António Nelos, Armando Salles Macatrão, Avelino Rocha, César Figueiredo, E. M. de Melo e Castro, Emerenciano, Fernando Aguiar, Gilberto Gouveia, José-Alberto Marques e Salette Tavares.
A exposição encerra no dia 16 de Abril, e nesse dia, pelas 21.30 horas, vai haver um debate sobre Poéticas Experimentais intitulado “Outras Linguagens”, com José-Alberto Marques, Ana Hatherly, Manuel Portela, Fernando Aguiar, e José Oliveira Baptista, que irá lançar o seu livro de Poesia Visual “Livre”, após o que se seguirá uma sessão de leitura de poemas experimentais e sonoros.
Para além dos poemas visuais expostos, são ainda apresentados livros e catálogos deste movimento e poesia animada por computador na Biblioteca António Botto, e videopoemas e poesia sonora na Galeria Municipal de Abrantes. E agora algumas imagens da inauguração de LINGUAGENS D’ESCRITA(S) na Biblioteca António Botto.
José-Alberto Marques e Ana Hatherly

domingo, 28 de março de 2010

LINGUAGENS D’ESCRITA(S)
A exposição LINGUAGENS D’ESCRITA(S) – Poesia Experimental do Arquivo Fernando Aguiar inaugurou no dia 20 de Março na Biblioteca Municipal António Botto e na Galeria Municipal, ambas na cidade de Abrantes.
Esta será a primeira de uma série de exposições que pretendo fazer durante os próximos anos, em várias cidades, com o objectivo de divulgar esta forma de expressão artística e de dar a conhecer um Arquivo que vem a ser constituído desde 1983.
Estimo que o Arquivo possua cerca de 2.500 obras originais, quase todas de Poesia Experimental e Visual, mas também de artistas Fluxus, Arte Conceptual, Performance e Mail-Art. Para além das obras, existe um acervo com cerca de 15.000 documentos constituído por livros, catálogos, cartazes, desdobráveis, postais, textos, cassettes, cd’s e dvd’s de poesia sonora, vídeos, assim como slides e fotografias de poetas e de inúmeras performances que fui registando nos Festivais em que participei.
Em Abrantes estão patentes 70 poemas visuais e cerca de 60 documentos, uma pequena parte do Arquivo, mas ainda assim houve necessidade de alargar a exposição a dois espaços culturais desta cidade. E, por haver uma relação mais forte com a palavra e por esta se expressar na nossa língua, as obras dos poetas portugueses foram colocadas na Biblioteca, enquanto que os trabalhos dos poetas estrangeiros ficaram na Galeria Municipal.
São eles: Arnaldo Antunes, Arrigo Lora-Totino, Artemio Iglesias, Bartolomé Ferrando (autor do poema-objecto da capa do catálogo), Bernard Heidsieck, Clemente Padin, Edgardo Antonio-Vigo, Enzo Minarelli, Fernando Millán, Giovanni Fontana, Julien Blaine, Karel Trinkewitz, Karl Kempton, Paula Claire, Ruggero Maggi, Ryosuke Cohen, Sarenco e Tibor Papp.
Devido à extensão da exposição, ficam agora algumas fotos da exposição com os poetas estrangeiros, na Galeria e, proximamente, colocarei as fotografias tiradas na Biblioteca António Botto.

domingo, 21 de março de 2010

SONETO ECOLÓGICO
(ONE HOUR EMPIRE)
Nem de propósito. Estava a preparar um pequeno texto para assinalar o dia de hoje - o 5º aniversário da plantação do SONETO ECOLÓGICO, em Matosinhos - quando anteontem recebi dois exemplares da revista canadiana ONE HOUR EMPIRE, com uma fotografia da plantação do Soneto na capa !!!
No ano passado tinham pedido ao Karl E. Jirgens, editor da revista RAMPIKE, para publicarem o texto sobre o SONETO ECOLÓGICO que este tinha incluído na sua revista. Ambos concordámos com o pedido, e o Karl enviou o material para James Gunn e Bem Prus, os editores da ONE HOUR EMPIRE.
A última vez que visitei o Soneto foi em Maio de 2009, e estava de perfeita saúde, com um bom visual, apesar do diferente ritmo de crescimento dos vários tipos de árvore. Mas isso era de esperar, e portanto vamos deixar passar mais uns tempos até o SONETO ECOLÓGICO ficar com um ar mais “adulto”.
Quanto à ONE HOUR EMPIRE, este é o número 2 daquela revista publicada em Toronto, com 116 páginas impressas a cor num excelente papel couché, bastantes imagens e artigos sobre arte contemporânea, arte digital, vídeo, fotografia, crítica e teoria de Bill Bisset, Douglas Coupland, Amanda Delorey, Maria Fusco, Chris Kraus, Stuart Reid, e o meu texto, entre muitos outros.
Ficam algumas fotos do SONETO ECOLÓGICO, desde a fotografia da plantação (a capa da revista) até Maio do ano passado.
Agosto de 2005
Março de 2006
Março de 2007
Novembro de 2008
Maio de 2009

terça-feira, 16 de março de 2010

CHAMALLE X
Entretanto chegou-me às mãos o excelente catálogo das V Xornadas de Arte e Acción – CHAMALLE X, realizadas na Sala X no Campus de Pontevedra da Universidade de Vigo.
Este Festival de Performance organizado por Carlos Tejo, tem apresentado sobretudo artistas espanhóis, mas na edição do ano passado Portugal foi o país convidado e participaram João Samões, Fernando Aguiar, Nuno Oliveira & Margarida Chambel, assim como os espanhóis Zaida Gómez & Julio Fernandez, José Iges, Pepe Murciego, Ad-hoc, Ana Gesto, David Crespo, Victor Bonet e o grupo Velvet & Crochet.
O catálogo, com 220 páginas, para além das fotografias das performances realizadas, contém textos de Carlos Tejo, João Samões, José Iges, Roxana Popelka, Cesar Reglero, José Francisco García, Fátima Séneca e Toni Calderón. No âmbito do Festival foram ainda apresentadas conferências por Ção Pestana, Carme Hermo Martínez, Loudes Méndez e por Agar Ledo Arias.
Sobre a minha performance Carlos Tejo referiu no texto Encuentro. Confronto. Deduzco y Proceso: “Asi, la hibridación entre el signo, su objeto y su interpretante produce estimulantes códigos que agilmente describen estados del ser del “yo”. Soneto de los Sentidos también se reconforta en el uso del cuerpo, del tiempo, del sonido y de lo formal de un acto estético”…”Fernando trasciende así el ABC de la performance al dejarnos, trás su irrepetible presencia, una obra pictórica que también habla por si sola. Un magnífico detritus de la acción”.
Fernando Aguiar

domingo, 7 de março de 2010

CONCEPTOS
Inaugurou no dia 19 de Fevereiro no Museo Vostell Malpartida, em Malpartida de Cáceres, Espanha, a exposição CONCEPTOS, com a presença de vários artistas, das autoridades provinciais e locais e de vários residentes.
Dirigido por Mercedes Vostell e por José Antonio Agundez, o Museu tem mantido ao longo destes anos, após o falecimento de Wolf Vostell em 1998, uma continuada e interessantíssima programação e editando catálogos de grande qualidade, mantendo assim o espírito de abertura e de actividade permanente, características do grande artista Fluxus que foi Vostell.
Outro aspecto relevante é a íntima ligação que o Museu sempre teve com os artistas portugueses, desde o final dos anos 70, com a participação de Ernesto de Sousa, Túlia Saldanha, Ção Pestana, António Barros e muitos outros nas SACOM I e II (Semanas de Arte Contemporânea), até ao convite que Wolf Vostell me dirigiu em 1996 para expor individualmente no seu Museu.
Além de outras 3 obras de pintura e colagem que pertencem ao Museu, desde essa data que tenho um poema visual de grandes dimensões (300x200 cm) realizado com um enorme K em vinil sobre tela plástica, no exterior, que ao frio e à imensa chuva invernal, e ao calor tórrido da Estremadura espanhola pensei que, exposto sob essas condições, não durasse mais do que 2 ou 3 anos. Mas continua de boa saúde (e já lá vão 14 anos) …
Em relação à exposição CONCEPTOS – Selección de Fondos del Museo Vostell Malpartida, apresenta obras de 51 artistas internacionais, desde os portugueses Helena Almeida, Julião Sarmento, António Barros, Alberto Carneiro, Fernando Matos Curado, António Monteiro Gil, Ção Pestana, Túlia Saldanha e Fernando Aguiar, aos meus conhecidos e amigos Rafael Canogar, Esther Ferrer, António Gómez, Concha Jerez, Pere Noguera, Maria José Tobal e Wolf Vostell, até outros pintores e artistas conceptuais como Albert Ràfols-Casamada, Joan Rabascall, Antoni Muntadas, Teresa Murak, Ewa Partum, Nacho Criado, Equipo Crónica, Juan Hidalgo e Jordi Benito.
A exposição está aberta até Agosto e o local exacto do Museu, a cerca de 3 Km de Malpartida, assim como o horário, podem ser consultados em www.museovostll.org. Fui convidado a realizar uma performance poética durante inauguração, mas dela falarei mais adiante, assim que me forem enviadas as prometidas fotos, para que possa ilustrar essa informação.
Fernando Aguiar
António Barros
Esther Ferrer
Obra colectiva e Rafael Canogar
Wolf Vostell
Fernando Aguiar