CIDADE aTRAVESSA
Nos
dias 18 e 19 deste mês decorreu na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, o CIDADE aTRAVESSA,
um evento mensal que se realiza no Rio de Janeiro e em São Paulo, e que teve,
pela primeira vez, lugar em Lisboa.
Nas
palavras do organizador, Márcio-André, “O evento surge da necessidade de criar
um núcleo móvel da palavra, unindo os movimentos de diversas partes do mundo e
fazendo convergir as diversas vertentes poéticas actuais, no seu amplo aspecto
de entendimento. Leituras, performances de poesia sonora, filmes que
experimentam a palavra, poemas visuais, além de conferências instigantes e
entrevistas abertas, levam ao público o que há de mais actual na poesia
contemporânea. Tudo, claro, regado a absinto, bebida que se tornou símbolo do
evento”.
As
hostilidades tiveram início com o lançamento do livro “POLIPOESIA – entre as
poéticas da voz no século XX”, do poeta italiano Enzo Minarelli, de que já aqui
falei, ao que se seguiu a apresentação de dois filmes de Christian Caselli,
leituras de Ramón Peralta, Ruy Ventura e Victor Paes (via skipe), a entrevista
aberta, conduzida por Paulo Raposo, com António Cícero e Henri Deluy, tendo a
sessão terminado com a minha intervenção poética.
No
dia 19, Graça Capinha e Arie Pos foram os protagonistas da conferência-bomba,
Márcio-André apresentou o filme “Cidade Reposta”, Ana Ramiro, Guilherme Zarvos
e João Rasteiro leram os seus poemas antes da entrevista aberta com Ana Luísa
Amaral e João Gilberto Noll. A noite terminou em beleza com uma performance de
poesia sonora pelo Enzo Minarelli.
As
apresentações foram do Tiago Gomes, director da revista “BÍBLIA” e o apoio
técnico do Nuno Oliveira, coordenador do Epipiderme, com a ajuda do Colectivo
BU.
A. Cícero, Henri Deluy, P. Raposo
Ruy Ventura
Arie Pos e Graça Capinha
Ana M. Ramiro, G. Zarvos, J. Rasteiro
João G. Noll e Ana Luísa Amaral
Márcio-André
Fernando Aguiar
Enzo Minarelli
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