domingo, 22 de maio de 2011

 
CIDADE aTRAVESSA


Nos dias 18 e 19 deste mês decorreu na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, o CIDADE aTRAVESSA, um evento mensal que se realiza no Rio de Janeiro e em São Paulo, e que teve, pela primeira vez, lugar em Lisboa.

Nas palavras do organizador, Márcio-André, “O evento surge da necessidade de criar um núcleo móvel da palavra, unindo os movimentos de diversas partes do mundo e fazendo convergir as diversas vertentes poéticas actuais, no seu amplo aspecto de entendimento. Leituras, performances de poesia sonora, filmes que experimentam a palavra, poemas visuais, além de conferências instigantes e entrevistas abertas, levam ao público o que há de mais actual na poesia contemporânea. Tudo, claro, regado a absinto, bebida que se tornou símbolo do evento”.

As hostilidades tiveram início com o lançamento do livro “POLIPOESIA – entre as poéticas da voz no século XX”, do poeta italiano Enzo Minarelli, de que já aqui falei, ao que se seguiu a apresentação de dois filmes de Christian Caselli, leituras de Ramón Peralta, Ruy Ventura e Victor Paes (via skipe), a entrevista aberta, conduzida por Paulo Raposo, com António Cícero e Henri Deluy, tendo a sessão terminado com a minha intervenção poética.

No dia 19, Graça Capinha e Arie Pos foram os protagonistas da conferência-bomba, Márcio-André apresentou o filme “Cidade Reposta”, Ana Ramiro, Guilherme Zarvos e João Rasteiro leram os seus poemas antes da entrevista aberta com Ana Luísa Amaral e João Gilberto Noll. A noite terminou em beleza com uma performance de poesia sonora pelo Enzo Minarelli.

As apresentações foram do Tiago Gomes, director da revista “BÍBLIA” e o apoio técnico do Nuno Oliveira, coordenador do Epipiderme, com a ajuda do Colectivo BU.


A. Cícero, Henri Deluy, P. Raposo


Ruy Ventura


Arie  Pos e Graça Capinha


Ana M. Ramiro, G. Zarvos, J. Rasteiro


João G. Noll e Ana Luísa Amaral


Márcio-André 


Fernando Aguiar


Enzo Minarelli

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