quinta-feira, 11 de agosto de 2011

VOIX DE LA MÉDITERRANÉE
(III)

Para terminar este relato alargado sobre o Fetival de Poesia Voix de la Méditerranée, é preciso referir algumas das suas particularidades, como o facto de juntar poetas europeus e árabes da bacia do Mediterrâneo, de muitas das leituras serem com poetas de ambas as áreas geográficas, dos poetas lerem nas suas línguas originais, havendo depois actores que lêem as traduções dos respectivos poemas em francês, e de todas as leituras se realizarem ao ar livre, algumas dentro do próprio ribeiro que banha Lodève.

Das sessões temáticas destaco as realizadas no Claustro da Catedral, as do “O Marches du Palais”, seguidas de degustação de vinhos, as de poesia sonora e visual no Halle Dardé, as “Voix d’eau” onde muitas pessoas assistiam às leituras sentadas em cadeiras dentro de água, a “Poésie Multimédia”, “Tapas y poesia” e a das sestas poéticas e musicais a seguir ao almoço (das minhas preferidas), onde se podia ouvir poesia acompanhada por instrumentistas, deitado numa cama de rede sob a sombra das árvores…

O Festival foi acompanhado por uma Feira do Livro de pequenas editoras, de editoras especializadas em poesia e outras que se dedicam a produzir livros de artista em pequenas edições numeradas e assinadas, algumas verdadeiras obras de arte, como uma colecção de poesia cujas capas são em cerâmica, todas diferentes umas das outras.

Resta referir que para além do que já foi dito havia animações permanentes nas ruas por músicos, uma escola de circo local e leituras espontâneas, apresentadas por pessoas que não participando no Festival, aproveitavam os espaços entre as assinaturas de livros para subir a um pequeno palco e ler os seus poemas.

 "Marché de la Poèsie"

 "Voix d'eau"

 "Sieste Poètique et Musicale"

"À Claires Voix"

Os jantares, também à beira do riacho


O jantar antes do concerto de encerramento

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