VIII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ
De 12 a 21 de Novembro decorreu no Centro de Convenções e na Universidade de Fortaleza a VIII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ, que teve como temática central "A aventura cultural da mestiçagem".
Constituída por 4 grandes pavilhões com cerca de 100 stands de outras tantas editoras brasileiras, a Bienal dedicou igualmente um espaço às editoras estrangeiras de língua portuguesa e espanhola que tiveram, deste modo, a possibilidade de apresentar as suas obras. Teve também diversas salas dedicadas a revistas, música, vídeos, poesia visual (organizada por Paulo Bruscky), e uma mostra de gravuras.
A organização esperava ter cerca de 750.000 visitantes, mas é bem possível que este número tenha sido superado, considerando que o Centro de Convenções esteve continuamente repleto de gente, desde as 9.00 até às 22.00 horas, com constantes visitas de escolas onde as pessoas foram efectivamente para comprar livros, incluindo os estudantes.
Considerando que o preço dos livros no Brasil é caro (apesar dos descontos oferecidos pelas editoras), é realmente de louvar esta apetência pela leitura, numa região que é das menos escolarizadas do Brasil.
De salientar ainda a impecável organização deste evento na pessoa de Floriano Martins, o incansável director da Bienal, sempre pronto a resolver todas as questões, e de uma extrema amabilidade para com os escritores convidados.
Que eram todos de língua portuguesa e castelhana, representando cerca de 30 países, e que participaram em debates, fizeram palestras, realizaram leituras de poemas, etc., numa multiplicidade de actividades que se estendiam ao longo do dia.
Refiro apenas alguns nomes: Paulo Bruscky, Francisco Aliseda, Uberto Stabile, Clemente Padin, Wilmar Silva, Cristiane Grando, José Geraldo Neres, António Miranda, Edson Cruz, Cláudio Willer, Luís Eustáquio Soares, Alex Pausides, Luís Carlos Patraquim, Edwin Madrid, Jorge Pieiro, Camila Diniz, José Ángel Leyva e os portugueses Maria Estela Guedes, Nicolau Saião, Rosa Alice Branco, José do Carmo Francisco, Joana Ruas e Fernando Aguiar.
Mas passemos às imagens:
exposição de poesia visual
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