sábado, 8 de maio de 2010

AV ISUAL
Faz hoje precisamente 30 anos que inaugurei a minha segunda exposição individual no Teatro da Comuna, em Lisboa, de 8 a 22 de Maio, com 23 poemas inéditos realizados entre 1977 e 1980 (no ano anterior tinha apresentado quarenta e tantos poemas na Galeria da E.S.B.A.L.).
Na mesma altura os restantes poetas visuais (A. Aragão, A. Hatherly, E. M. de Melo e Castro, J. A. Marques, A. Barros, S. Tavares, A. de C. Rosado e S. Pestana) tinham as suas obras expostas na Galeria Nacional de Arte Moderna, em Belém, na famosa PO.EX.80 – Exposição de Poesia Experimental Portuguesa.
Ainda me lembro do “orgulho” que senti quando vi a minha exposição ser anunciada junto da PO.EX.80, no extinto “Se7e”, com todos aqueles poetas que eu admirava e que só vim a conhecer mais tarde, em 1983, quando da organização do livro “POEMOGRAFIAS”. Mas essa história já foi aqui contada.
AV ISUAL fechou um pequeno “ciclo” de produção poético-experimental (que está bem representado no livro “OS OLHOS QUE O NOSSO OLHAR NÃO VÊ”), e serviu para ganhar balanço para a exposição seguinte, realizada outra vez na Galeria da E.S.B.A.L., em 1983, e dessa vez com instalações, fotopoesia e poemas-objecto, para além dos visuais. E, pela primeira vez, com um catálogo impresso em offset, já que os dois anteriores foram pequenas edições fotocopiadas.
Pouco mais há a dizer de AV ISUAL, excepto que no pequeníssimo curriculum de 4 itens, tinha já a participação na exposição colectiva “Arte Portuguesa Hoje”, na S.N.B.A, também em 1980.
E agora 7 dos poemas que fizeram parte da exposição (alguns são a cores, mas foram quase todos digitalizados a preto e branco, para a edição do livro).
"Os olhos que o nosso olhar não vê", 1980
"Ensaio para uma nova expressão da escrita IV", 1979
"Ensaio para uma nova expressão da escrita V", 1979
"Um mouro da Índia dizia que as armas eram o coração dos homens", 1979
"F(E)L", 1977
"Desbravando os caminhos do texto", 1980
"Afogado na cultura", 1980

1 comentário:

Gabriela Rocha Martins disse...

simples mente divino(as)


( as memórias )


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um beijo