AV ISUAL
Faz hoje precisamente 30 anos que inaugurei a minha segunda exposição individual no Teatro da Comuna, em Lisboa, de 8 a 22 de Maio, com 23 poemas inéditos realizados entre 1977 e 1980 (no ano anterior tinha apresentado quarenta e tantos poemas na Galeria da E.S.B.A.L.).
Na mesma altura os restantes poetas visuais (A. Aragão, A. Hatherly, E. M. de Melo e Castro, J. A. Marques, A. Barros, S. Tavares, A. de C. Rosado e S. Pestana) tinham as suas obras expostas na Galeria Nacional de Arte Moderna, em Belém, na famosa PO.EX.80 – Exposição de Poesia Experimental Portuguesa.
Ainda me lembro do “orgulho” que senti quando vi a minha exposição ser anunciada junto da PO.EX.80, no extinto “Se7e”, com todos aqueles poetas que eu admirava e que só vim a conhecer mais tarde, em 1983, quando da organização do livro “POEMOGRAFIAS”. Mas essa história já foi aqui contada.
AV ISUAL fechou um pequeno “ciclo” de produção poético-experimental (que está bem representado no livro “OS OLHOS QUE O NOSSO OLHAR NÃO VÊ”), e serviu para ganhar balanço para a exposição seguinte, realizada outra vez na Galeria da E.S.B.A.L., em 1983, e dessa vez com instalações, fotopoesia e poemas-objecto, para além dos visuais. E, pela primeira vez, com um catálogo impresso em offset, já que os dois anteriores foram pequenas edições fotocopiadas.
Pouco mais há a dizer de AV ISUAL, excepto que no pequeníssimo curriculum de 4 itens, tinha já a participação na exposição colectiva “Arte Portuguesa Hoje”, na S.N.B.A, também em 1980.
E agora 7 dos poemas que fizeram parte da exposição (alguns são a cores, mas foram quase todos digitalizados a preto e branco, para a edição do livro).
1 comentário:
simples mente divino(as)
( as memórias )
.
um beijo
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