quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


POESIA VISUAL:
É PRECISO MEXER COM A PALAVRA

Em Abril de 1985, eu e o Luiz Fagundes Duarte organizámos para o “Jornal de Letras, Artes e Ideias” Nº 145 um dossier sobre  poesia visual, que teve continuidade no número seguinte, com um texto do Silvestre Pestana sobre poesia informacional.

O dossier, para além do artigo de Luiz Fagundes Duarte “Para a história do futuro”, integrou os textos “Experimentalismo e investigação” de Ana Hatherly, “Electrografia e comunicação estética”, de António Aragão, o meu texto “A in(ter)venção poética”, e uma página inteira dedicada a poemas visuais de António Barros, Antero de Alda, José-Alberto Marques, Abílio-José Santos, E. M. de Melo e Castro, Silvestre Pestana e Fernando Aguiar.

Depois do suplemento Especial do “Jornal do Fundão”, organizado em 1965 por António Aragão e por E. M. de Melo e Castro, e deste dossier no “Jornal de Letras”, saído vinte anos depois, apenas em 1993 (1/10/93) foi publicado num jornal - “Gazeta das Caldas” - um suplemento dedicado à poesia experimental portuguesa. Se não contarmos com os artigos publicados na revista “Encontro”, que integrava ao fim de semana o “Jornal de Notícias”, e que em 1989 publicou durante seis números, textos e poemas sobre a experimentalidade poética em Portugal, também coordenados por mim.

Antero de Alda, "Repetições acentuadas / Poema sintomático III"

Abílio-José Santos, "Homenagem ao Polaco ateu e anticlerical desconhacido"

E. M. de Melo e Castro, "Projecto de silêncio"

José-Alberto Marques, "Geopoema"

Fernando Aguiar, "Ensaio para uma nova expressão da escrita Nº155"

Silvestre Pestana, (sem título)

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